segunda-feira, 10 de março de 2008

Você gerencia coisas e lidera pessoas.

Este trecho do livro é muito importante.


Liderança: É a habilidade de influenciar pessoas para trabalharem entusiasticamente visando atingir aos objetivos identificados como sendo para o bem comum.


Poder: É a faculdade de forçar ou coagir alguém a fazer sua vontade, por causa de sua posição ou força, mesmo que a pessoa preferisse não o fazer (Max weber).


Autoridade: A habilidade de levar as pessoas a fazerem de boa vontade o que você quer por causa de sua influência pessoal.


Outro modo de diferenciar poder de autoridade é lembrar que o poder pode ser vendido e comprado, dado e tomado. As pessoas podem ser colocadas em cargos de poder porque são parentes ou amigas de alguém, porque herdaram dinheiro ou poder. Isto nunca acontece com a autoridade.


"A autoridade não pode ser comprada nem vendida, nem dada ou tomada."


"A autoridade diz respeito a quem você é como pessoa, a seu caráter e à influência que estabelece sobre as pessoas."


"o poder corrói os relacionamentos."( Releia a definição dada por Weber acima).


Você é capaz de obter algum proveito do poder e até realizar coisas, mas com o passar do tempo ele se torna muito danoso para os relacionamentos. O fenômeno que ocorre freqüentemente com os adolescentes, que chamamos de rebelião, é muitas vezes uma reação ao poder que os dominou dentro de suas casas por muito tempo. A mesma coisa acontece com os negócios. A inquietação de um empregado é muitas vezes uma "rebelião" disfarçada.

- Você diria, Lee, que os voluntários têm mais probabilidade de responder ao poder ou à autoridade?

Rindo, Lee afirmou: — Se tentássemos usar o poder com os voluntários, certamente eles não ficariam conosco por muito tempo!

- Claro que não ficariam - Simeão prosseguiu. - Eles só são voluntários em uma organização que satisfaça suas necessidades. Então, que tal o mundo dos negócios? Lidamos com voluntários no mundo dos negócios?

- Pense nisso. Podemos alugar suas mãos, braços, pernas e costas, e o mercado nos ajudará a determinar o aluguel a pagar. Mas será que eles não são voluntários no sentido literal da palavra? Eles têm liberdade para sair? Podem atravessar a rua e ir ao encontro de outro empregador que lhes pague mais cinqüenta centavos por hora? Ou até cinqüenta centavos menos, se realmente não gostam de nós? Claro que podem. E o que é que você me diz de seus corações, mentes, compromisso, criatividade e idéias? Esses dons não são voluntários? Você pode determinar ou exigir compromisso? Excelência? Criatividade?

- (...) há vezes em que se deve exercer o poder. Seja para colocar limites em nossas casas ou para despedir um mau empregado, há ocasiões em que precisamos de poder. O que estou dizendo é que, quando precisar exercer o poder, o líder deve refletir sobre as razões que o obrigaram a recorrer a ele. Podemos concluir que tivemos que recorrer ao poder porque nossa autoridade foi quebrada! Ou, pior ainda, talvez não tivéssemos nenhuma autoridade.

---------------------------------------

Legal esse trecho não é? Eu gosto deste livro porque ele mostra a importância de se retirar do "mundo" que o cerca para rever seus conceitos. E neste trecho o livro apresenta conceitos que vão bem acalhar, principalmente para aquelas pessoas que estão presas em um emprego na qual os chefes apenas exercem relações de poder, mas vale para a familia, namoro, casamento, amizades, banda, etc.

Isso me lembra muito a palavra "carisma"
do Lat. charisma < Gr. chárisma, favor, graça (dicionário Priberam on-line): qualidade marcante de um indivíduo que o distingue dos demais. Mas creio que não seja só isso, talvez, mas a qualidade marcante que faz com que um individuo tenha autoridade e, em conseqüência, liderança. E, em tendo autoridade e liderança, fica fácil utilizar todos os recursos materiais que estão à disposição, ou seja, gerenciar as coisas.

Parece retórica, mas o fato é que autoridade, liderança e carisma não são dons. Qualquer um pode tê-los, mas é preciso estar sempre lendo, relendo e aprendendo a respeito e sempre procurar encaixar os conceitos em nosso dia-a-dia, fazendo a devida reflexão na hora certa.

É isso que eu estou fazendo ao escrever neste blog. Caso você esteja lendo algum livro do qual possa retirar bons conhecimentos, canetão nele e depois repasse para um caderno ou par ao computador. E se quiser faça os devidos comentários para uma posterior releitura.


Vou encerrando por aqui.


Obrigado pela visita.


Sucesso.





quarta-feira, 5 de março de 2008

SABER OUVIR

"Ouvir é uma das habilidades mais importantes que um líder pode escolher para desenvolver."


Fantástica esta lição. Uma das mais difíceis da vida.

E os primeiros que não ouvimos são os nossos pais, principalmente na adolescência. Nesta fase da vida ainda temos uma desculpa, mas quando já estamos na fase adulta aí já era.

Toda vez que os pais falam algo que não gostamos, de duas uma – em 90% das vezes - ou retrucamos e, apesar disso damos ouvido e respeitamos o que foi dito, ainda que a muito contragosto ou entao vamos lá e fazemos justamente ao contrário do que foi dito.

Na adolescência isso decorre do natural espírito de rebeldia, de querer mais liberdade bem como de querer assumir responsabilidades. Situações estas que nos chegaram no devido tempo.

Já quando adultos não resta outra saída se não aquela velha frase já cantada por Jorge bem: - "bem que minha mãe avisou".

Ouvir não é apenas assimilar, ouvir é saber assimilar as informações que são dita. Muitas vezes ouvimos algo que não gostamos Será isso suficiente para estragar uma amizade?

Portanto não é fácil saber ouvir, assim como não é fácil saber falar. Desculpe a ......falarei disto futuramente , RS.

E porque ouvir não é fácil? Porque requer dar atenção, prestar atenção, não apenas no que é dito mas no como é dito. É ter que agüentar a ouvir o que é dito, mesmo que estejam sendo faladas as maiores besteiras. Saber ouvir é ter a iniciativa de não interromper quem esta falando. Que hipocrisia a frase "sem querer te interromper mais já te interrompendo", ou seja, sem querer te sacanear, já te sacaneando...e por aí vai.

No que se refere a prestar atenção, já viu a diferença entre conversar com alguém olhando nos olhos e conversar com alguém que olha para qualquer coisa menos para você?

Muitas pessoas querem ganhar os outros na lábia e quem faz isso tem mais sucesso com aqueles que justamente não sabem ouvir. Como advogado o que esta lição me ensinou foi que, ao defender ao alguém ouvir esta pessoa mas, muito mais do que isso, ouvir a parte contrária também, principalmente se ela for arrogante. Deixar ela falar até que ela se canse, prestar atenção nos pontos que ela mais se refere a si e não deixar escapar nada, já que em algum momento ela irá falar que não ouvimos o que ela disse ou afirmar peremptoriamente que não disse algo, justamente para interromper, já que ela provavelmente não espera que ouçamos tudo que alguém fala. Nesta hora uma simples afirmação derruba o oponente: - eu ouviu o que você tinha a dizer e não te interrompi em nenhum momento, poderia fazer o mesmo por mim? Se ela na reparar que você esta realmente a ouvindo e prestando atenção no que é dito, esta frase irá mostrar a ela. E isso pode será aplicado em todos momentos da vida, já que quando alguém presta atenção no que falamos, já sentimos certa confiança nessa pessoa.

Po outro lado, é muito fácil "viajar nas palavras" de alguém que esta falando, basta pensarmos em outras situações ou em problemas, qualquer se sejam eles, nos estudos, com a namorada, o time de futebol, a ligação que não deu,o pagamento que não fez, a festa a noite,....etc

Ouvir requer abstração de todos esses problemas e que nos concentremos no que esta sendo dito. Melhor ainda se puder anotar o que esta sendo dito. Se não puder, então grave....na faculdade quando a meteria e difícil, o melhor recurso é gravar a aula e ouvir depois com calma.

Saber ouvir requer concentração e sacrifício.

No livro, esta lição é retomada mais a frente quando é dito que a maior maneira que temos de prestar atenção às pessoas é ouvindo-as ativamente. Gostaria de compartilahr com vcs estas liççoes

"— Muitas pessoas acham erradamente que ouvir é um processo passivo que consiste em ficar em silêncio enquanto outra pessoa fala. Podemos até nos considerar bons ouvintes, mas o que fazemos na maior parte das vezes é ouvir seletivamente, fazendo julgamentos sobre o que está sendo dito e pensando em maneiras de terminar a conversa ou direcioná-la de modo mais prazeroso para nós.

A diretora acrescentou: - Alguém disse certa vez que, se não soubéssemos que a seguir seria nossa vez de falar, ninguém ouviria!

Simeão balançou a cabeça com um sorriso. — Podemos pensar quatro vezes mais rápido do que falamos. Por isso há muito ruído interno - conversação interna - acontecendo em nossa cabeça enquanto ouvimos.

Tenho que admitir que enquanto Simeão dizia essas palavras minha mente estava lá em casa pensando no que Rachel estaria fazendo naquele momento.

— A tarefa de ouvir ativamente acontece em sua cabeça – ele continuou. - O ouvir ativo requer esforço consciente e disciplinado para silenciar toda a conversação interna enquanto ouvimos outro ser humano. Isso exige sacrifício, uma doação de nós mesmos para bloquear o mais possível o ruído interno e de fato entrar no mundo da outra pessoa - mesmo que por poucos minutos. O ouvinte ativo tenta ver as coisas como quem fala as vê e sentir as coisas como quem fala as sente. Essa identificação com quem fala se chama empatia e requer muito esforço.

A diretora balançou a cabeça concordando: — Há quatro maneiras essenciais de nos comunicarmos com os outros - ler, escrever, falar e ouvir. As estatísticas mostram que na comunicação uma pessoa gasta em média sessenta e cinco por cento do tempo ouvindo, vinte por cento falando, nove por cento lendo e seis por cento escrevendo. No entanto, nossas escolas ensinam bastante bem a ler e escrever, e talvez até ofereçam uma ou duas línguas eletivas, mas não fazem nenhum esforço para ensinar a prática de ouvir. E esta é a habilidade que as crianças precisarão usar mais.
— Interessante, Teresa. Obrigado. - Simeão continuou: - E quais são as mensagens conscientes e inconscientes que enviamos às pessoas quando nos doamos e as ouvimos atentamente?

A enfermeira respondeu: — O fato de desejarmos colocar de lado todas as distrações, até as distrações mentais, envia uma mensagem poderosa à pessoa que está falando de que você realmente se importa com ela. Que essa pessoa é importante para você. É verdade, Simeão, ouvir é provavelmente nossa grande oportunidade de dar atenção aos outros diariamente, dizendo-lhes o quanto os valorizamos.

A diretora acrescentou: — No início de minha carreira, eu acreditava que meu trabalho era resolver todos os problemas de professores e alunos sempre que surgissem. Ao longo dos anos, aprendi que ouvir e compartilhar o problema da outra pessoa alivia sua carga. Há um efeito catártico em fazer-se ouvir atentamente por outra pessoa e poder expressar-lhe nossos sentimentos. Na parede de minha sala na escola tenho uma citação de um velho faraó egípcio chamado Ptahhotep, que diz: "Aqueles que precisam ouvir os apelos e gritos de seu povo devem fazê-lo com paciência. Porque as pessoas querem muito mais atenção para o que dizem do que para o atendimento de suas reivindicações".

Simeão sorriu, aprovando: — Prestar atenção às pessoas é uma necessidade humana legítima(...)"


Posteriormente, retomarei esta passagem novamente


Mas achei interessante o trecho em ue a personagem fala que as escolas não ensinam a ouvir. Sim elas ensinam e depois interrompem com este aprendizado. Ensinam a ouvir quando a professora reúne todos os alunos e conta uma história e depois, ao aprendermos ler, esta mesma professora coloca um dos alunos para ler para todos. No ano seguinte já não se contam mais histórias.

Nao é a toa que, quando estamos com amigos numa fogueira a noite e alguém conta alguma história a ouvimos atentamente, sem interrompê-lo e acabamos por "entrar na história que esta sendo contada", na maioria das vezes um conto de mistério, suspense e terror.


Bem amigos, fico muito feliz de dividir essas lições com vocês.


Um forte abraço



segunda-feira, 3 de março de 2008

"E importante tratar outros seres humanos exatamente como você gostaria que eles o tratassem".



Hoje dou início a este blog que tem como objetivo registrar os mais importantes ensinamentos que li em diversos livros ou que vi em filmes. Essa idéia surgiu da necessidade que tenho de guardar as coisas que leio, ouço ou vejo, até porque a memória humana é rápida (e as vezes lenta) em processar informações, mas não é confiável quando se trata de guardar essas informações.


E o título do blog decorre diretamente do filme "O segredo", cujas lições são básicas, que todo mundo sabe mas ninguém se atenta para elas. Tanto que os produtores agora estão ganhando dinheiro com isso, sem apelar para Deus, céu ou o inferno.


Outra fonte de inspiração veio através do comerciais de TV - na verdade um forma diferente de chamar a atenção das pessoas para certas atitudes positivas da vida. Falo daqueles intervalos promovidos pela FUNDAÇÃO PARA UMA VIDA MELHOR. Não fazem propaganda de nenhum produto ou serviço e seus instituidores estão em total anonimato, não solicitando um tostão de quem quer que seja. Apenas divulgam que todos os indivíduos têm direito à dignidade e ao amor-próprio e de que a maioria deles estão dispostos a assumir responsabilidade pelas suas ações e o seu bem-estar, quando as oportunidades lhes são oferecidas. Para eles, quando as pessoas tomam decisões corretas, elas produzirão um efeito positivo e edificante para elas próprias, a comunidade e o país.


Em um post específico falarei mais sobre esta fundação, sua missão e sobre os valores que ela divulga. Como eles mesmo dizem: passar adiante.


Hoje vou começar pelo livro o MONGE E O EXECUTIVO, cujos dados você pode pegar em qualquer site de livraria. Se não quiser comprar pode baixar pela internet também. Caso queira dar um presente a alguém e não saiba o que comprar, dê este livro. Tenho certeza que quem receber se sentirá muito honrado, principalmente depois que ler.


Então, o primeiro ensinamento que aprendi no livro foi esse que acima transcrevi. De logo já é de se perceber que este é um ensinamento bem antigo e presente em várias passagens da bíblia, a partir do novo testamento. O Portal Nova Vida elenca denomina tais passagens de "mandamentos de ajuda mútua":































  • João 13:34 - Um novo mandamento vos dou: Que vos ameis uns aos outros; como eu vos amei a vós, que também vós uns aos outros vos ameis.

  • João 15:12 - O meu mandamento é este: Que vos ameis uns aos outros, assim como eu vos amei.

  • Mateus 7:12 - Portanto, tudo o que vós quereis que os homens vos façam, fazei-lho também vós, porque esta é a lei e os profetas

  • Lucas 6:31 - E como vós quereis que os homens vos façam, da mesma maneira lhes fazei vós, também.

  • Filipenses 2:3-4 - Nada façais por contenda ou por vanglória, mas por humildade; cada um considere os outros superiores a si mesmo. Não atente cada um para o que é propriamente seu, mas cada qual também para o que é dos outros.


Então, que lição aprendi deste ensinamento? Aprendi que tratar os outros como gostaria de ser tratado é conquistar pessoas. É uma forma de demonstrar o caráter que você tem, sem que necessariamente se tenha que dizer isso de forma expressa. E este ensinamento pode ser aplicado em todas as áreas de nossa vida. Com os parentes, clientes, pacientes, com os vendedores, no trabalho, na escola, etc. .


Claro que não é tão fácil assim. Nossos sentimentos são altamente instáveis e qualquer coisa pode nos abalar e tratarmos os outros da forma como não gostaríamos que nos tratassem. Uma vez isso ocorrido, a melhor forma de combater o remorso que vem junto é refletir sobre o que aconteceu e comparar com forma com que tratou outras pessoas. Se o resultado for positivo, ou seja, se você tratou mais bem do que mal, então é porque está no caminho certo e erros só servem para nos auto-corrigirmos. Isso aconteceu comigo certa vez. Estava na barraquinha de cachorro-quente do Clóvis , alia na 309 sul e passou um garoto e pediu para eu lhe pagar uma coca-cola - não só a mim, mas a todos que lá estavam umas três pessoas - já que o Clóvis havia lhe dado o cachorro-quente. Nem eu nem ninguém pagou. Ao entrar no carro para voltar para casa bateu o remorso, devia ter pagado, pois não custava nada o refri em relação ao dinheiro que tinha na hora. Mas já não adiantava mais, ele já tinha ido embora. Mas para minha surpresa, quando cheguei no meu bloco, um dos porteiros que trabalha a noite me parou e disse: "seu Marcelo, o Sr. é o único dos moradores que sempre me dá alguma coisa quando chega com compras do supermercado a noite, um Danone, um biscoito ou quando chega de madrugada e me dá um sanduíche do sky's, Milk-shake que eu nunca tinha tomado, um cachorro-quente e um REFRI".....ou seja, nem sempre pude tratar as pessoas bem, do jeito que eu gostaria que elas me tratassem, mas sempre que fiz isso o retorno veio, uma satisfação pelo simples fato de ter agido bem .


Então tratar as pessoas do jeito que gostaríamos que nos tratassem não é fazer caridade a torto e a direita, não é colocar dentro de casa o primeiro mendigo que bate a sua porta, é simplesmente tratar bem aquelas pessoas que estão mais próximas de você, pois é delas que virá o retorno pela boa atitude. Claro, agora aprendi que em tendo dinheiro e se alguém precisar de ajuda para comprar um refrigerante, não me custará nada pagar. Esse simples fato já é uma forma de tratar bem os outros, mesmo que eu não os conheça e nunca mais os veja. O fato de não tratar bem só serve para reforçar a idéia de que devemos sempre tratar bem os outros, uma contradição que só reforça a idéia.


Outro dia vi uma comunidade legal na lista de comunidades de uma amiga no Orkut, a comunidade se chama: na dúvida: GENTILEZA. Resume muito bem o que a lição diz.



Obrigado pela leitura



Marcelo. F. de Barros